Maria da Fé
Maria da Fé é um dos municípios mais frios do estado de Minas Gerais. No inverno as temperaturas mínimas podem ficar abaixo de 0 °C. .
O município está localizado em plena Serra da Mantiqueira bem próximo à estância paulista de Campos do Jordão e às mineiras do chamado Circuito das Águas. O turismo é ainda incipiente, mas existem possibilidades de turismo rural, com passeios a cavalo e comida de fogão a lenha.
Seus principais bairros e distritos são: Pinto Negreiros, Mata do Izidoro, Posses, Ilha e São João. Na cidade, a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes possui murais de Pietro Gentilli, pintor italiano que também possui obras em Americana (Estado de São Paulo) e Mariana (Minas Gerais). A cidade também possui um Centro Cultural, onde estão disponíveis informações históricas e turísticas sobre o município e também a Casa do Artesão, um espaço criado para a exposição de trabalhos de artesanato da cidade.
Na praça Getúlio Vargas estão algumas das mais antigas oliveiras da cidade, conhecida nacionalmente como Cidade das Oliveiras, já que a fazenda experimental de Maria da Fé da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) é a única produtora de mudas de oliveira do Brasil, e que deu origem a duas variedades de oliveiras genuinamente brasileiras, resultadas de cruzamentos e anos de pesquisas da instituição: a JB e a Maria da Fé.
Arquivo Nacional "Procurar o vale do Sapucaí, alto do vale, o alto dos Campos do Jordão, depois da Serra da Mantiqueira, passando por Campos e planaltos cobertos de araucárias." Teria sido este, em largos traços, o itinerário estabelecido pela bandeira de Antônio Kivet, ainda em 1579. Tal itinerário coincide inteiramente com a região onde está o município de Maria da Fé. Contudo, só se têm efetivas notícias de uma efetiva colonização da região quando a fazenda Maria da Fé instala, junto à sede de seu estabelecimento, um povoado chamado Campos de Maria da Fé, por volta de 1815.
O nome do município tem duas possíveis origens: a primeira homenagearia uma mulher empreendedora e enérgica, que dirigia a fazenda e seus negócios. A outra seria a de uma jovem bonita, vinda com uma das bandeiras que cruzaram aquelas paragens e que teria se casado com o cacique Jiquitibá, por ter ele concordado em desvendar o segredo das minas de ouro da região para exploradores. Como esposa do cacique, ela teria feito erigir um grande cruzeiro de madeira, símbolo de sua fé, convertendo a tribo à religião cristã.
Por especial empenho de seus moradores mais influentes, o povoado passou a distrito e foi incorporado ao município de Cristina, em 27 de junho de 1859, com o nome de Maria da Fé. O município foi legalmente criado em 30 de agosto de 1911, desmembrando-se do município de Pedra Branca (hoje Pedralva), e instalado em 1º de junho de 1912, formando sua primeira Câmara Municipal.
De acordo com o Ministério da Justiça, o município de Maria da Fé registra um assassinato a cada meio século (50 anos). A delegacia da cidade não tem sequer cadeia. O policial nunca precisou sacar a arma para um criminoso.
Mapa - Maria da Fé
Mapa
País - Brasil
Moeda / Linguagem
ISO | Moeda | Símbolo | Algarismo significativo |
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BRL | Real (Brazilian real) | R$ | 2 |
ISO | Linguagem |
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ES | Língua castelhana (Spanish language) |
FR | Língua francesa (French language) |
PT | Língua portuguesa (Portuguese language) |